sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cleci fala do terceiro passeio do Moleque®

[Nota: quando postei este texto, referi ao "segundo passeio". De fato, tratamos do terceiro passeio, e o texto foi corrigido para refletir isso.]

Enquanto todos os menores de Morro da Pedra negaram qualquer abuso, apareceu um menor do orfanato Apromin em Taquara, onde Dr. André Herdy trabalhou como voluntário na clínica odontológico, e sua então esposa Cleci fazia o mesmo no berçário. Registrados na programa Família Acolhedora do orfanato, levaram várias crianças para fins de semana "em familia".

Pelos relatos dos passeios, "família" para Cleci é "familia estendida". No primeiro passeio visitaram um sobrinho na sexta, uma irmã no sábado, e churrasco na casa do pai no domingo.

No segundo passeio, foram para Novo Hamburgo, onde visitaram a feira de calçadas e sua parque de diversões, registrado em fotos - às quais a defesa não tem aceso.

Dr. André informou que no terceiro passeio d'O Moleque que Mente®, ele estava em Paraíba, recebendo uma comitiva de INF nas preparativas para o congresso em Tambaba. Conversei pelo chat com Cleci, então, e ela me contou o que passou naquela fim de semana. Para facilitar a leitura, tiro as perguntas e transformo o chat numa narrativa mais tradicional. Esta visita, para lembrar, foi de 28/09/07 a 30/09/07:

O terceiro passeio

 

Quem buscou ele foi eu e minha irmã, com meu sobrinho pequeno.

O irmão dele chorou, muito, e também levei. Foi a Irmã Natalina que deixou.

Fomos para a casa da minha irmã, e a noite para Novo Hamburgo.

Sábado de manha ficaram no meu apartamento, e meio dia almoçamos fora.

A tarde fomos a Sapiranga e eles ficaram com a minha sobrinha-neta na casa da minha irmã. A noite fomos para NH e jantaram em casa.

O irmão dele estava junto o tempo todo.

Domingo de manha, ficaram comigo, almoçaram e a tarde buscamos o André no aeroporto.

Ficaram deslumbrados com o aeroporto.

De lá, fomos direto para o Apromim.

 

Fontes confiáveis me informam que nas fls 325 há termos para a retirada do orfanato de O Moleque que Mente® e [seu irmão] em 28/09/07, para ser levados para um endereço em Novo Hamburgo, que concorda com as afirmações de Cleci.

Cleci me disse que não tiraram nenhuma fotografia dos passeios este fim de semana, e presumo que a máquina fotográfica estava em Tambaba com André.

O que não foi dito

Logo vamos examinar todas as declarações d'O Moleque que Mente®. O que se destaque é as coisas que foram ditos que são simplesmente falsos. Disse que nadou na piscina de Fritz, e Fritz não tem piscina. Mas é importante também o que ele não disse. Não aparecem nos relatos de abuso qualquer menção das irmãs, sobrinhos e sobrinhas de Cleci, e não aparece menção do irmão dele. Fica claro então, que o que ele contou, não poderia ter acontecido neste final de semana.

Humanidade essencial

Uma outra coisa que passou no chat, que não é diretamente relacionado com os fatos do caso, mas creio que tem peso avaliando as pessoas neste caso.

Enquanto Barbara ficou em prisão domiciliar, e Fritz e André em cela especial, os treze meses que Cleci passou presa, eram em cela comum. Conheço cela comum brasileiro, e dizem que os presídios de Rio Grande do Sul são entre os piores do país. O apartamento de Novo Hamburgo mencionado aqui, foi vendido para pagar as despesas do caso. Ser processado não é barato. Ela comeu o pão que o diabo amassou, em grande parte devida as acusações d'O Moleque que Mente®.

Eu conversei com Irmã Natalina em março deste ano, em Canoas. Durante a conversa, ela me informou que O Moleque® tinha sido adotado. Contei isso para Cleci.

A resposta dela foi, "Que bom." Ela tinha escrito pouco antes, "o meu sobrinho pergunta pelo [Moleque®] e [os gêmeos].

Apesar de todos os problemas que as mentiras do Moleque® lhe causou, sua reação imediata, ao saber que o menino tinha encontrado uma família, era "que bom." Apesar dos transtornos que toda sua família passou, ninguém acho necessário falar mal do Moleque® para o sobrinho pequeno de Cleci.

O contraste com o atitude da corja da Colina, que não parava de inventar acusações contra quem eles já tinham feito acusação falsa, e criar dificuldades para quem já enfrentava dificuldades por eles causadas, é nítida. Esclarece quem são as pessoas boas nesta história, e quem são as pessoas ruins.

Marionete

O atitude de Cleci não é de todo aquele bem cristão de "virar o outro face". É que ela sabe que o Moleque® não é o responsável para as acusações que fez. A ilustração de hoje explica melhor. Detalhes, no futuro próximo.

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