A juíza Dra. Ângela Martini também já reconheceu o que os leitores deste blog sabem: que os peritos que examinaram as evidências no caso Colina do Sol não encontraram rigorosamente nada.
E a juíza negou um pedido da promotora de procurar, mais uma vez pelo em casca de ovo que muitos peritos já pronunciaram careca.
Os peritos nada encontraram
Não encontraram nada nos computadores - nem do Fritz, nem da Barbara ou do Cristiano, nem do Douglas ou outro da Barbara.
Não encontraram nada nos CDs.
Não encontraram nada nas fitas de vídeo e DVDs.
Não encontraram nada na na máquina fotográfica de Fritz Louderback, nem na máquina do Dr. André Herdy.
E as fotos físicas, em papel, que prenderam junto com os quatro, também não incluem nenhuma evidência de crime.
As mentiras do Sr. Delegado
Porque os quatro acusados ficaram treze meses presos, então, se não houve nenhuma evidência contra eles?
Porque, como acusávamos e comprovamos, o delegado Juliano Brasil Ferreira mentiu.
No dia das prisões, o delegado mentiu sobre as fotos físicas. a
O delegado mentiu sobre os CDs.
O delegado mentiu sobre criptografia.
Ele indicou a falsa psiquiatra Dra. Heloisa Fischer Meyer, que psiquiatra não é.
Ele mentiu sobre o "perfil do pedófilo", técnica predileta em qualquer caça às bruxas, mas também citando fontes fajutas.
O delegado também mentiu sobre os exames de corpo de delito.
E, em atrasando os relatórios - que estavam completos, comprovando as mentiras do delegado, meses antes que foram entregues nas mãos da juíza - ele tentou encobrir suas mentiras.
A juíza exige a conclusão da prova pericial
Numa nota de expediente publicado sexta-feira, 26/02/2010, a juiza:
- Reconheceu que a IGP já vistorou os computadores, a única ressalva sendo três arquivos criptografados num disco externo
- Disse que não há outras perícias pendentes
- Dá 20 dias item "com absoluta prioridade" para completar o que ela requeriu no "item I do despacho da folha 4.600".
Nós não temos como saber o que está na página 4.600. Porém, podemos presumir que vai dar o mesmo resultado que todas as outras perícias: não haveria provas nem indícios de crimes.
16/2010 | 25/2/2010 |
2ª Vara da Comarca de Taquara
Nota de Expediente Nº 16/2010 O item I do despacho da folha 4.600 ainda não foi cumprido. Cumpra-se com absoluta prioridade. Prazo para entrega do laudo: 20 (vinte) dias. Com relação à perícia, o IGP já encaminhou laudo dos computadores periciados, ressalvando apenas a impossibilidade de quebra de criptografia (folha 3.838). Não há nos autos qualquer determinação judicial para nova perícia ou notícia de que ela estaria sendo feita por outro órgão de investigação. Diante disso, indefiro o pedido que pugna pela expedição de ofício a gabinete de senador. Intime-se. O autor da ação deverá se manifestar – vez outra – sobre a (conclusão da) prova pericial. Taquara, 26 de fevereiro de 2010 |
Fim das mentiras, fim das atrasas
Lemos neste despacho que as mentiras do delegado, que enganaram a juíza durante mais de um ano, não enganam mais. Ela sabe o que está nos laudos agora.
Perguntei para alguém perto dos caso, meses atrás, até quando a promotora continuaria pedindo que as câmeras fossem re-examinados? (Um já tinha passado pelo IGP-IC, um laboratório em Taquara, e outro em São Paulo.) A resposta que ouvi foi, "até que um desse o resultado que ela quer ouvir."
Quatro pessoas inocentes não podem continuar com suas reputações manchadas e suas vidas paradas, enquanto a promotora tenta comprovar uma fantasia. A juíza está exigindo um fim.
Está mais do que na hora.
Gostaria de saber o que esperam com estes resultados todos?
ResponderExcluirNão vejo a hora deste povo, erguer a cabeça, tranqüila e poder dizer, e fazer com quem fez isto com eles pedir desculpas em publico, isto é, rede nacional!
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