Papeis falsos são coisa pesada no Brasil. Celso Rossi geralmente toma cuidado com isso, assegurando que quem assina em baixo, é outro. Pensamos já no avaliação do Ocara em R$714.828,46, assinado somente pelo contador com o espaço para a assinatura de Celso em branco, ou a descrição fantasioso da Colina com a avaliação de mais de R$5 milhões, assinado somente pela Dra. Alice de Alice Imóveis.
Até os peritos deslizam
Eu pedi o desarquivamento do processo de usucapião das terras cujo posse Celso Luis Rossi e Paula Fernanda Andreazza compraram dos herdeiros de Idalino Correa. Eu esperei que por deslize Celso teria colocado uma mapa mostrando a situação verdadeira das terras, que mostraria que ele sabia muito bem que deu um terreno sem valor em garantia do empréstimo do BRDE.
Mas ele deu uma mapa falsa. E, além da assinatura do topógrafo, há a assinatura de Celso Rossi. E, depois de assinar o documento "frio", ele o deu para a Justiça. Um deslize. Não fatal, mas criminal, sem dúvida nenhuma.
Mapa grande
A mapa é um daqueles tamanho de uma mesa, e escanear-la é difícil, viajando. Mas umas das mentiras dá para apontar, já. A mapa mostra terreno 23.723 como incluindo o prédio da administração, também chamado do antigo restaurante, e parte da "vila".
Mas como já falamos aqui, o terreno do registro 23.723 pertencia a Evaldo Antônio da Silva. Que é uma pessoa verdadeira, e vivo - vi ele e a esposa ontem em frente ao supermercado Rissul na rua principal de Taquara - e me informou na última viagem, claramente, que seu terreno ficava na entrada, depois do terreno 46.485 de Zeca, no lado sul da estrada.
O terreno 2025 - aquele fraudulentamente ofericido em garantia do empréstimo de BRDE, é colocado onde está o hotel. Mas a fantasia dos terrenos em volta, parece um pouco diferente do que na mapa oferecido ao BRDE.
O terreno 2025 pertenceu ao Antônio da Silva, antes que ele vendeu para o finado Olívio. Mas Antônio está vivo, foi chamado para depor neste mesmo processo de usucapião, e eu falei com ele, também. O terreno dele ficava no lado de norte da rua, e o registro de Zeca, e o Registro de Imóveis, afirmam que 2025 era vizinho de Zeca.
O desprezo de Celso Rossi e a Colina do Sol para seus vizinhos de Morro da Pedra os pegou aqui. Este bobagem é facilmente desmentido, simplesmente ouvindo as pessoas cujos nomes constam nos papeis. Que existem, e são honestas.
Crime e prova de crime
As mentiras da mapa não acarretam grande diferença para o processo de usucapião. Não vejo porque deve ser revertido, até porque é um bem que pode ressarcir uma vítima ou outro do casal Celso e Paula.
Mas no Brasil, fazer uso oficial de um papel falso - até um papel falso que afirma um fato verdadeiro! - é crime. Ter dado este documento falso para a Justiça é crime, já em si. Celso e o engenheiro Gerson Lamberto assinaram a mapa falsa em março de 2004, mas Paula Fernanda Andreazza também é parte do processo. Não sei se ela responde também - é uma pergunta para a promotoria e a Justiça.
Quando os capitães falham ... |
Talvez isso explica a hostilidade da corja da Colina para com Roni e Marcelito. Vários deles sabem da situação verdadeira das terras, tanto que levaram um susto quando eu e Fritz Louderback almoçamos com Sr. Luis Antônio Stumpf Fleck, na casa do Marino. Sabem que um terço das casas da Colina do Sol, 33 casas, realmente estão nas terras devidamente registrado ao sr. Fleck.
Muitas das "concessões residenciais" vendidos para Silvio Levy, também se encontram situadas em terras que nunca pertencerem ao Celso nem ao CNCS. A mapa "oficial" da Colina engole muito que pertence aos outros. E que, como a mapa de 2004 submetido com o usucapião mostra, em terras que Celso Rossi muito bem sabia que pertenciam aos outros.
Que, ao ver dele, não foi impedimento para que ele as vendiam para Silvio e para outros vitimas da Colina do Sol.
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