Porque Fritz Louderback simplesmente não deixa a Colina do Sol? A perda da sua casa seria pesada, mas levando em conta a hostilidade da direção da Colina, que faz de tudo para expulsar-lo, não seria melhor? A pergunta veio da pretora Mma. Maria Inês Couto Terra do Fórum de Taquara, numa audiência sobre uma das abusos de poder da corja da Colina.
Não é Freud que explica, mas o Alienista de Machado de Assis.
A sugestão da pretora foi a escolha de quase todos os antigos residentes da Colina do Sol. Faz quatro ou cinco anos, houve 60 casas habitadas. Quando eu estava em Morro da Pedra semana passada, um funcionário da Colina confirmou as informações que recebi de Fritz Louderback: há somente seis casas habitadas, sobrando somente oito residentes permanentes na outrora "maior comunidade naturista de América Latina".
Duas semanas atrás foi um fim de semana quente, de sol plena, quando eu almocei na casa de Marino com o dono de um terço das casas da Colina. Antigamente, Colina estaria cheio de visitas para aproveitar o bom tempo em pleno inverno. Aquele sábado, tinha uns oito ou dez. Hoje em dia não passe disso, mais de um fonte me contou.
Fritz e seu filho Douglas são 25% da população da Colina. Com Barbara - em Califórnia para tratamento de saúde, mas que pretende voltar - a família já são um terço. Com Cristiano Fedrigo, que morava com Fritz depois de interromper seus estudos em Novo Iorque, e que mora naqueles terras desde antes da Colina, a case de Fritz reuniria 40% da população fixa da Colina do Sol.
Afugentados pela corja
O que aconteceu?
Vamos ver o caso de Fábio e Michele, comerciantes de Novo Hamburgo que usam a cabana com refúgio de fim-de-semana. Já sofreram na Colina: no "assalto" que matou Wayne, sua casa foi invadida, eles foram amarrados com fita, o 13º salário dos funcionários levado, e Michele ameaçado de estupro. (Também invadiram a casa de João Olavo, mas a fita tinha acabado, e enquanto roubaram o carro do João Olavo, foi encontrado abandonado em perfeitas condições.)
Contamos aqui que o casal foi suspeso por causa da "cerca elétrica" da sua casa - dois fios quase invisíveis, sustentados por estacas pintadas de verde, para manter os cachorros no terreno. Enquanto a cerca muito mais intrusiva dos sogros de João Olavo é aceitável.
O motivo verdadeiro pode ser, que houve um eleição em maio para preencher dez vagas de conselheiros da Colina. Fábio e Michele são pessoas de substância que poderiam reunir os sócios que colocaram dinheiro dentro da Colina, cujos interesses não sempre coincidam com os daqueles que tiram dinheiro. A suspensão dos seus diretos, por qualquer pretexto, evitou que votassem ou fossem votados.
Os donos da armazém, Raul e Bete, saíram ano passado, indo para Brasília e depois o nordeste, do que ouvi. Concordaram em quitar sua dívida com Fritz Louderback. Isso comprovava de que as acusações contra Fritz partiram de quem o devia - e isso pesou para os outros devedores e acusadores.
Raul e Bete moravam anos na Colina, e faziam parte da corja que persegue Fritz e afastou 90% dos habitantes e visitantes do lugar. Sabiam os métodos, sabiam o que os aguardavam, e sairam.
A maioria é sempre sã
Mas a busca de razão, de motivos ou de raciocínio no parte da corja, será uma busca fútil.
Porque, como o Alienista de Machado de Assis constatou, a maioria é sempre sã.
Se nove em dez famílias que moravam na Colina do Sol fugiram do lugar durante a administração atual, é sinal que algo está muito errado.
Se os visitantes que se contava aos dezenas, agora se conta nas duas mãos, é sinal que algo está muito errado.
Se a lista de sócios, que na época áurea chegou a mil, caiu para trezentos, e agora nem chega a duzentos, algo está muito errado.
Não é o caso que Fritz Louderback está incomodando uma comunidade toda, que se reuniu para expulsar-lo.
E que os internos tomaram conta do asilo, e os que que tiveram alternativa, fugiram. No ataque contra Fritz, a corja exagerou na medida, e também não levaram em conta que um velho piloto de caça reagiria de outra maneira.
Ameaça de expulsão
Esta semana, Fritz recebeu uma carta da corja, o expulsando da sua casa. Lista múltiplas supostas infrações.
Confesso que não li a carta com muita atenção. Não é preguiça: quem acompanhou as postagens aqui sobre o mapa da Colina e achou tudo aquilo entediante para ler, pode imaginar como foi para pesquisar.
Mas entre os papeis de cartório e as palavras das testemunhas, tinha verdades.
Nesta última missiva da corja da Colina não há verdades, somente há provas de patologia.
Mas a carta está no pé deste postagem, para quem tem tempo para perder com estes bobagens e sua patética linguajar pseudo-jurídico.
Os signatários são:
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Luiz Carlos
- João Olavo Roses
- João Ubiratan dos Santos, vulgo "Tuca"
- Dionéia, esposa de Luiz Carlos
- Etacir Manske
Sem foçar muito nesta carta, haverá acusações relacionado aos ameaças de João Ubiratan dos Santos, vulgo "Tuca", "Diretor de Disciplina" da Colina, um cargo cujo existência em si já mostra a birutice que tomou conta da Colina, sem nem mencionar a escolha para preencher-lo de alguém já condenado por sequestro. Uma destas ameaças foi levado para a Justiça, onde houve um acordo sugerido pela pretora: Tuca se comprometeria em nunca mais passar em frente da casa de Fritz.
Se a Mma. Maria Inês Couto Terra sancionou uma solução ao caso, o "Conselho de Disciplina" da Colina pode mandar a Justiça Pública à merda - pois é nada menos que isso - e impor outro?
E as outras "infrações"? Um deve ser uma acusação falso contra Douglas, feito por Etacir Manske, de que o jovem o xingou. As outras, devem ser que a Colina proibiu Fritz de ter visitas em casa, uma restrição aplicada unicamente contra ele, baseado nele ter sido vítima de falsas acusações - acusações destes partindo de vários destes mesmos "conselheiros", e somente deles, negados dentro e fora do Fórum pelos supostas vítimas.
"Indispensável convívio coletivo em comunidade"
Vamos considerar uma frase repetido vários vezes neste bobagem:
"Consideramos, ainda, que o dependente e o epigrafado são contumazes transgressores dos normativos vigentes, caracterizando um comportamento anti-social em relação ao indispensável convívio coletivo em comunidade ... "
A maioria absoluta dos sócios da Colina do Sol reagiram as ações arbitrarias e intrusivas deste "Conselhos", votando com seus pés. Não vão mais lá. Não queriam conviver com esta corja nem com suas regras.
As normas da Colina do Sol sempre foram aplicadas de uma maneira arbitrária e autoritário: são aplicáveis a uns, e não as outras. Os adolescentes de Morro da Pedra precisam de responsáveis presentes, mas os de Porto Alegre, não. Por dois fios e uns sarrafos pintados de verde Fábio e Michele são suspensos (sem que a cobrança seja interrompido), mas para a cerca feia da casa da sogra de João Olavo, a regras são outros e o condomínio é a "casa da sogra." Fritz Louderback recebe fatura tudo mês para participar dos custos das áreas comuns, dos quais sua família é proibida de aproveitar, e suas visitas não podem transitar a estrada erma até sua casa, para não perturbar a outra meia-dúzia de habitantes.
"Contumazes transgressores"
Referente "contumazes transgressores dos normativos vigentes", vamos relembrar outras "normativos vigentes", colecionados sob os nomes de "Código Civil" e "Código Criminal", especialmente o capítulo 171 deste. Falamos da metodologia geral da Hotel Ocara e das suas duvidosos projeções financeiras. Desenhamos a mapa da Colina, e não somente mostramos matematicamente que a Colina engloba terras que não são e nunca foram de Celso Rossi ou CNCS, mas que um terço das casas para qual sócios pagaram seu dinheiro, ficam nestas terras alheias.
Noticiamos aqui quando a falência da Naturis foi julgada concilium fraudis, e que uma noticia-crime foi feita não somente contra a Naturis, mais também contra os dirigentes do CNCS, e contra suas advogadas.
E, para deixar de lado mero dinheiro, e tratar de algo mais importante, o bem sagrado de liberdade, quatro pessoas amarguraram treze meses de prisão baseado nas acusações falsas de alguns sócios da Colina do Sol, entre eles os principais dirigentes. Acusação falsa é crime. É crime, e dá cadeia.
Mas com direto, é claro, ao banho de sol.