Inspetor Sylvio Edmundo dos Santos Júnior, possível elo do DHPD com os mandantes do assassinato do ex-secretário Eliseu Santos na visão do Ministério Público, participou da tortura dos filhos menores do Isaías Moreira no caso Colina do Sol.
A polícia encarou o queixo de agressão física e constrangimento na delegacia como denuncia falso de Isaías e seus filhos.
Eu não acredito no inspetor Sylvio Edmundo que, como aqui já comprovamos, fez afirmações comprovadamente falsas sobre os CDs apreendidos no caso Colina do Sol.
Eu não acredito na escrivã Rosie C. Santos, que forjou evidências no processo.
Eu não acredito no delegado Juliano Brasil Ferreira, cujas muitas mentiras no caso Colina do Sol já documentamos aqui.
Eu acredito no Isaías Moreira, que ainda não sabendo ler e escrever, sabe contar a verdade. Acredito no seus filhos. Acredito em Cristiano Fedrigo, que acompanhou seus depoimentos.
Acredito. Acreditando, não sigo o procedimento padrão e covarde da imprensa, de aceitar e colocar a palavra de qualquer autoridade como verdade, e a palavra de qualquer acusado pela polícia como "alegação".
Digo então, como todas as letras, que na tarde e na noite do 18 de dezembro de 2007, os filhos de Isaías Moreira sofrerem coação físico e moral na delegacia de Taquara, nas mãos do equipe do delegado Juliano Brasil Ferreira, incluindo o próprio, mais os inspetores Sylvio Edmundo dos Santos Júnior e Marcos Stoffels Kaefer e a escrivã Rosie C. Santos, a fim de que assinassem acusações falsas contra Fritz Louderback, Barbara Anner, Dr. André Herdy, e Cleci Ieggli da Silva.
No caso Colina do Sol, as supostas vítimas de Morro da Pedra sempre negaram que houve qualquer abuso sexual. Negaram ao médico legalista, negaram na Justiça, chegando aos 18 anos negaram em cartório, negaram em frente ao Fórum de Taquara numa manifestação público.
Sete horas na delegacia com Sylvio Edmundo
Mais, depois de sete horas na delegacia, na presença do inspetor Sylvio Edmundo, a escrivã Rosie C. Santos (que estou informado é a esposa de Sylvio Edmundo dos Santos Jr.), o inspetor Marcos Stoffels Kaefer, e o delegado Juliano Brasil Ferreira, eles assinaram papeis afirmaram que foram vítimas de abuso.No dia seguinte, procuraram Cristiano Fedrigo, que os levou para o MP em Taquara para que poderiam denunciar à promotora Dra. Natália Cagliari os maus-tratos nas mãos da polícia, e retirar as acusações.
A distinta representante do Ministério Publico não somente se negou a receber menores que queriam prestar queixa de tortura pela polícia, mas pediu que o telefone de Cristiano fosse grampeado!
A promotora os mandou fazer queixa na Corregedoria em Porto Alegre, que fizeram no dia 2 de janeiro de 2008.
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA | FEITOS ESPECIAIS/COGEPOL FOLHA 1 |
OCCORÊNCIA 1/2008 | SIMPLES 02/01/2008 11:58:40 |
ORGÃO 350003 -- FEITOS ESPECIAIS/COGEPOL |
REGISTRO : | 02/01/2008 as 10:48 horas | COMMUNICAÇÃO: PESSOAL ABERTA |
MICRO : | 02860 - MONO | |
FATO : | FATO, EM TESE, ATÍPICO CONSUMADO | |
INICIO : | 18/12/2007 as 14:30 horas | até 18/12/2007 as 21:?0 horas |
LOCAL : | JOÃO BAYER, 860 - CENTRO - PORTO ALEGRE RS - BRASIL OUTROS DP TAQUARA |
HISTÓRICO: Comparece nesta DPE/COGEPOL para comunicar que na data e hora acima foi levado por policias até a Delegacia de Taquara, juntamente com seus filhos menores de idade participantes 2 e 3, para esclarecimentos sobre a prisão do homem a quem conhecia por FRITZ nesta Delegacia veio a saber chamar-se Frederic Colvin lauderback.
Na DP Taquara, os menores sofrerem agressões dos policiais e foram obrigados a dizer que teriam mantido relações sexuais com FRITZ, o qual está sendo acusado de abusar sexualmente de crianças. Das agressões sofridas por seus filhos não resultaram lesões. Que o comunicante estava presente quando do interrogatório dos menores e tentou intervir quando das agressões e intimidações sofridos pelos mesmos, mas foi mandado calar a boca por um dos policiais.
Não sabe o nome dos dois policiais, mas veio a saber na Delegacia de Taquara que os policiais eram da Cidade de Porto Alegre. Na Delegacia no momento de interrogatório estava presente uma policial feminina, que colheu o depoimento dos menores. O comunicante não sabe ler e escrever e faz-se acompanhar neste momento de Cristiano Pinheiro Fedrigo, que apresenta o documento de identificação a CNH no. XXXXXXXXX - RG- XXXXXXXX-SJS/II-RS, e informa endereço Morro da Pedra, Estrada da Grota, s/n e que assina a rogo.
PARTICIPANTE: 1 - SÓ COMUNICANTE | PRESENTE |
ISAÍAS MOREIRA | |
PARTICIPANTE: 2 - VÍTIMA | PRESENTE |
OZIEL MOREIRA | |
PARTICIPANTE: 3 - VÍTIMA | PRESENTE |
LAM |
Boletim de Ocorrência COGEPOL 01/2008 está nas fls. 742-743 do processo 070/2.07.0002473-8 do Caso Colina do Sol, e nas fls. 381-382 do processo 019/1.09.0007874-0, donde é permitido tirar cópias, sendo que está fora do "sigilo de Justiça". Estará também sem sigilo no processo 070/2.08.0000272-8, em que Isaías consta como réu para ter acusado a polícia. A Promotoria de Taquara denunciou cinco pessoas que sustentaram o inocência dos réus no caso Colina do Sol; Isaías Moreira é o único que foi denunciado duas vezes.
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