Delegado Bolívar Reis Llantada falou ontem a tarde as 16:00 no Foro Central de Porto Alegre, num precatório do caso Colina do Sol.
Ninguém acreditou no delegado.
O ponto alto do depoimento perante MM. juíz Dr. Breno Beutler Junior foi quando o delegado foi questionado sobre o coação dos filhos de Isaías pelo equipe de DHD. Bolivar, que não participou da "confissão" das vítimas, alcançado depois de sete horas, disse que "me causou muito revolta", que "conhecendo nosso equipe, era impossível ter acontecido", e que "eu não teria colocar a cabeça no travesseiro" sabendo disso, e que "achei um expediente da defesa, para perturbar o processo."
Falou grosso, mas a descrença foi palpável na sala. Obviamente, no parte dos acusados, e dos seus advogados, mas também no parte do promotor e do juiz.
Mais detalhes da noite na delegacia
Hoje, conversei com Isaías Moreira e seu filho Ezequiel. Foi Osiel, então com 16 anos, que recebeu a tapa na cabeça que fez o boné voar, e o chuta na canela. Foi deferido pelo policial mais alto e moreno.
Ele chegaram em volta de 14:30 na delegacia, foram interrogados pela polícia, e depois passaram pelo exame de corpo de delito. Ezequiel conta que apesar de ser maior, ele fez questão de passar pelo exame também. Não lembre o ordem em que fizeram exames, mas lembra que outros foram atendidos antes, eles ficando por último. Os exames terminaram por volta de 17:00, e o legalista Sami el Jundi foi embora.
Ele continuaram sendo interrogados na sala de frente à do legalista. Relatou também que numa certa hora o "policial gordo" que creio seria Juliano foi embora, deixando os outros três. Não tinha fotos comigo para confirmar as identidades.
Descrença começou na audiência anterior
Dr. Márcio Floriano Júnior, o defensor hábil e empenhado do Isaías Moreira, explicou depois da audiência. Semana passada, no dia 08/04, houve uma outra audiência precatório com o mesmo promotor, Dr. Mauro Luís Silva de Souza, no caso contra Isaías para ter supostamente mentido quando falou que seus filhos sofreram coação nas mãos do delegado Juliano Brasil Ferreira, inspetor Syvlio Edmundo dos Santos Junior, Inspetor Marcos Stoffels Kaefer, e a escrivã Rosie C. dos Santos. Os primeiros três compareceram, a escrivão Rosie faltou.
Dr. Márcio relata que no começo daquele audiência, sentiu que o juiz e promotor estavam ao lado da polícia, alias o normal nestes casos. Mas lá para o meio da audiência, mudaram de visão, e começaram acreditar no que falaram Isaías e seus filhos, e desacreditar na versão da polícia.
Promotor - "Porque Taquara?"
O promotor fez suas perguntas por último, e um dos assuntos em que ele focalizou foi, porque Homicídios pegou este investigação de abuso sexual em Taquara? Não tinha homicídio o suficiente para investigar? E se a delegacia de Taquara for receber uma denúncia de homicídio em POA, poderia assumir o caso e ir para ca investigar?
Mais mentiras
O delegado deu seu depoimento sob juramento - e disse muito coisa em clara contradição dos fatos. Vou detalhar quando já tiver em mãos a transcrição das respostas do delegado.
A imprensa faltou
Alertei a imprensa gaúcha sobre a depoimento do delegado. O delegado Bolivar, cuja investigação do assassinato do secretário Eliseu Santos foi questionado pelo Ministério Público, num lugar público, fora do Palácio da Polícia, onde não poderia fugir.
E, também, a oportunidade de esclarecer o caso Colina do Sol, de começar desfazer as mentiras tão amplamente divulgados.
Ninguém veio.
Falta de competência?
Falta de coragem de enfrentar a polícia, a menos que se escondendo trás do MP?
Falta de memória?
Não importando o motivo, uma falta. Que será cobrada.
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