No caso Colina do Sol, a polícia diz (e a imprensa fez coro) de que os acusados estavam fazendo "festas com crianças". Bem, faziam mesmo, e fizerem mais um este sábado. Com crianças, sim, e com pais, avós, vizinhos, e amigos.
Contei mais de 70 pessoas, na festa da Barbara Anner e Marino José de Oliveira incluindo um boa leva tanta dos acusados quanto das "vítimas" do caso Colina no Sol.
No foto ao lado, Douglas ("vítima"), seu irmão Japa, André (acusado), Cleiton ("vítima"), e Jairinho, que ajudou construir a primeira casa da Colina, e está entre os muitos banidos.
Enquanto isso na Colina
Fritz Louderback, chegando da Colina numa linda sábado de sol, me contou que tinha seis pessoas lá dentro e isso incluindo o rapaz na porteira. Todos residentes, nenhuma visita. E a noite, na grande Festa de Lingüiça, choveu.
Mas na festa de Marino e Barbara tinha um funcionário de longa data da Colina, e um grande número de pessoas que foram banidas da Colina - mas que estavam se divertindo muito, no mundo real, fora daquele portão absurdo.
Ao lado, o embrulho do churrasco de Marino, pesado por arroba. Na Festa da Lingüiça, a Colina poderia ter comprado por grama.
Churrasco no quintal
As festas no Marino acontecem no quintal, abaixo das árvores, ao lado do campinho de futebol, com uma vista maravilhosos para Morro da Pedra e os morros verdes da Serra Gaucha. Taquara e Paraobé. A primeira etapa é limpar as mesas que ficam guardados ao relento: a lista de compras de Douglas incluiu lixa 24 para esta tarefa. Fios são puxados da casa para o som, bancas compridas montadas, as cadeiras da sala trazidos para os músicos.
Ao lado, a serentada de aniversário para Marino, no centro de camisa branco. Ao seu lado, André Herdy, e de costas para nós, Fritz e Barbara.
Bolo na sala
As paredes da casa de Marino são construídos da pedra grés nativa de Morro da Pedra com a divisórios internas de madeira, que chamamos nos EUA de "knotty pine".
A sala é ampla, e serviu como a primeira escola do que chegaria a ser o projeto New Faces.
Depois do almoço, os músicos mudaram para dentro da sala, e as pessoas começaram dançar - Barbara dançou com muitos. Depois, uma mesa também foi para dentro, e era hora de bolo ou dos bolos, sendo dois aniversariantes. No foto, atrás da Barbara é Neusa, esposa de Marino, e al lado de Marino, um dos seus filhos.
Assistindo o corte do bolo - e em posição estratégico para ganhar uma fatia - são Douglas, seu pai Fritz Louderback, e Cristiano Fedrigo. Cristiano Fedrigo foi recentemente banido da Colina, onde ele mora com a familia de Fritz. Evidentemente, a Colina tem uma comitiva que vota que pessoas podem ser tirados dos seus lares, e incrivelmente, um juiz em Taquara não vê nada demais nisso. Douglas parece ser o próximo na mira da comissão de exclusão da Colina.
Mais um exilado
Márcio Monsani já visitou a Colina do Sol várias vezes no passado e é um amigo de Douglas de longa data. Estava em Praia do Pinho quando Douglas chegou lá com a ex-Sra. Zumbi, e Marcio e sua esposa, amigos da enamorada de Dougals e vizinhos da sua familia, conheceram e gostaram de Douglas.
(Márcio confirma que Douglas aos 16 anos trabalhou pelado sua primeira semana no quiosque da Kibom, antes que Niltinho sugeriu que não seria de bom tom servir freguês sem calça.)
Em março Márcio estava em Morro da Pedra, e participou da festa de aniversário de Douglas. Na fim de semana seguinte, estava lá de novo, e Douglas o convidou a pousar na casa de Fritz.
Na portaria, Márcio conta, houve confusão. Disserem que Fritz tinha seus diretos de sócio cassado, que Márcio não poderia entrar.
"Disse que como era condomínio tinha direto de ir e vir como convidado de residente. Douglas ameaçou chamar a polícia. No meio tempo, o segurança ligou para seu chefe, Mello, e por medo de escândalo, me deixaram entrar. Fomos para casa e jantamos."
"Tuca chegou as 11:00, acelerando seu carro. Não lembrou se ele deu tiro."
"Ele parou para ameaçar, para coagir a gente."
"Ai ele foi embora, e dormimos."
"Estavam me aguardando na portaria, disseram que eu não era uma pessoa bem-vinda. Pegaram uma cópia do meu documento. Fizerem um ato ou ocorrência que eu tinha 'entrado a força'."
Bem, ai temos a história de mais um banido. Gostou do lugar, sua esposa falou que ela já sonhou em trabalhar na Colina do Sol. Pessoas do tipo que trazia vida para o lugar, e deixava lá um pouco do seu dinheiro.
Que não vem mais.
Baixinhos e cavalhos
Houve muitas crianças na festa, mas revendo minhas fotos, cliquei poucos, e aquelas fotos não saírem boas. Concentrei mais nos conhecidos. Porém, um "baixinho", Douglas, me mostrou seu novo cavalho, Trovão. Somente R$350, por não ser domado ainda. Douglas assegura que Marino vai cuidar disso. De qualquer forma, cair de Trovão não vai doer tanto, pois que nem Douglas, Trovão não chega muito acima do chão.
A verdade, no luz do dia
As acusações contra os Quatro da Colina nunca foram ptinham plausibilidade, nem consistência, nem evidências. Que os acusados promoveram "festas com crianças" ..., bem, promoverem mais uma sábado, no estilo de sempre. E das boas, e todos, de todas as idades, se divertiram.
No luz da dia, a verdade dava para ver.