segunda-feira, 1 de junho de 2009

Status dos processos, 1 de junho de 2009

Promotora persiste em buscar pelo em casca de ovo

No processo principal esta semana temos uma Nota de Expediente, com pelo menos pela segunda vez, uma pedido da promotora Dra. Natália Cagliari da "reconstituição da memória" de máquina fotográfica:

I.A perícia deve ser feita por órgão oficial. Encaminhe-se a máquina fotográfica ao IGP, para fins de reconstituição da memória (promoção ministerial da folha 4.554). Intimem-se as partes. Laudo em trinta (30) dias.

Em 12 de janeiro, na nota 359/2008, houve outro pedido semelhante:

Quanto à perícia nas máquinas fotográficas deferiu o pedido do órgão acusador e nomeou Antônio Carlos Scheffel para realizar a reconstituição da memória apagada da máquina.

O processo está sob sigilo, mas com estes pedidos repetidos, a Dra. Natália entregou o ouro. Por que tanto interesse no que foi apagado da máquina? Ora bolas, é porque em todas aquelas "evidências" que a polícia recolheu na televisão, não foi encontrada nenhuma prova de crime. Não foi encontrada porque nunca existiu.

Coloquei no postagem anterior o uma tradução comentada do relatório do FBI, que comprove a mesma coisa: não há pornografia nos micros. Outra prova de que não haja: se tiver, alguma autor oficial de acusações já teria vazada para a imprensa. O "sigilo de Justiça", neste caso só amordaça a defesa.

Retardando a verdade

Na mesma nota, a juíza exige que a "Autoridade Policial", que deve ser o Departamento de Homicídios, desembucha a provas que está segurando:

II.Oficie-se à Autoridade Policial para que encaminhe o laudo pericial nº 3654/2009 que, segundo ofício da folha 4.585, encontra-se à disposição no Departamento de Criminalística.

Não é a primeira vez que isso acontece: na Nota de Expediente Nº 34/2008, de 10/3/2008, lemos outro ordem de entregar evidências:

(h) Reitere-se o ofício de folha 638 (nº 062/2008), solicitando a autoridade policial o resultado das diligências determinadas no escrito, no prazo de cinco (05) dias, visto que vencido há largo tempo o que foi fixado no ofício supra.

Ou, deve dizer líamos. Esta parte da Nota foi expurgada da sistema, numa tentativa de censura. Felizmente, eu já tinha a gravada.

Se estes exames tivessem comprovado crime, aposto que teriam chegada na mesa da juíza de viatura, atrasando somente para passar em todas as redações de Porto Alegre antes. Do simples fato que foram segurados, sabemos o que o sigilo tenta censurar: as exames deram negativos. Não tem prova de crime. Porque crime não houve.

As outros determinações desta Nota são mais difíceis de desvender, com as informações limitadas que possuímos. Então vamos para os outros casos.

Trabalhadores barrados na porteira: A Colina foi citada, e tinha que fazer sua defesa até dia 28. Que passou. O caso "aguarda juntada", mas a engrenagens da Justiça estão girando.

Falencia de Naturis, na mira da Promotoria Já vimos que a advogada da Sucessão do Gilberto, a intrépida Dra. Carmen, tinha pedido ao juiz que a diretoria da Colina, e os donos de Naturis (Celso Rossi e Paula Adreazza) e até seus advogados sejam enquadrados por concilium fraudis. Bem, o juiz mandou o pedido para a Promotoria. Que ela a acolhe!

Os herdeiros de Gilberto: Gilberto morreu no serviço da Colina, que não pagou INSS, deixando sua família desamparada. Faz uma década, ganhou faz mais de cinco anos. E por todos os meios possíveis, Naturis/Colina/Celso protelou. Até fizerem uma proposta de acordo: R$1500 para morte de pai de família, a ser pago de depósito feito para apelar (para que Naturis não precisasse desembolsar nada).

Bem, agora Celso quer falar na Justiça:

29/05/2009  Vara  PETIÇÃO PROTOCOLADA
Tipo: 050 AUDIÊNCIA - requerimento sobre
Parte: Outros
Observação: Celso REQUER DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA - ENCAMINHADO

CNCS x SBT (Ratinho) O caso agora está com a juíza, para sentença. As evidencias foram colhidos, as testemunhas ouvidas, os argumentos feitos. É a hora de verdade. O que pesa, no caso, é que está na 2a Vara de Taquara. A juíza de direto, dra. Ângela Martini, ouviu neste caso as mesmas testemunhas que falaram contra as falsamente acusados do Caso Colina do Sol. Será que contra SBT, eles falaram a verdade?

Brasil Naturista A justiça mandou tirar do site foto de criança pelada, colocada sem permissão dos pais. O dono da revista, Marcelo Pacheco, parece que está seguindo a estratégia que serviu Celso Rossi bem durante tantos anos: fugir de Oficial de Justiça.

Lembro que a primeira vez que vi Celso Rossi, em Tambaba, um oficial de justiça estava atras dele em Taquara (caso dos herdeiros de Gilberto, acima.) Última vez que vi Marcelo Pacheco foi na Congrenat, onde ele estava com nove votos, mais que qualquer outro - e um oficial de justiça estava com um mandado para lhe servir, neste caso.

Pode ser coincidência que duas pessoas que são ou já foram grandes no FBrN estejam com o lei atras deles, mas pelo que ouvi dizer (não se pode ter certeza, Congrenat acontece às portas fechadas) a FBrN resolveu que Marcelo poderia ser eleito ao Comissão de Ética porque ele não tinha sido citado ainda! Ai, parece que o problema é institucional.

Para nema falar da tolerância da FBrN com o gangue da Colina do Sol.

Bem, voltando neste caso, foi ordenado Nota de Expediente. Semana que vem, vamos saber mais.

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